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  No final dos anos 50, Salesópolis enfrentava  crescentes problemas de saúde pública, tendo em vista que os atendimentos no posto de saúde, único local de atendimento médico era limitado e sem recursos instrumentais.Foi assim que membros da Sociedade de São Vicente de Paulo promoverão reuniões com os três setores fundamentais do município e deram os primeiros passos para a construção da Santa Casa

  Sem perda de tempo, desativou-se uma pequena Vila Vicentina para dar lugar à Santa Casa, passando os assistidos a morar em casas alugadas pelos confrades e consócias. Os recursos para execução da obra foram obtidos de início, por meio de campanhas efetuadas entre a população, tais como: listas, quermesse, livro de ouro e shows beneficentes. Os tempos eram outros. Muitos colaboravam com mão de obra e doação de material. Várias Comissões de Obra foram constituídas durante a execução do projeto. Os prefeitos que passaram, todos ajudaram na medida do possível.

  Inúmeros foram os desafios da época, mas a união do povo de Salesópolis e a dedicação dos Vicentinos transformou o sonho em realidade  

  Em 8 de dezembro de 1971, constatado o término da Obra, em visita ao prédio da Santa Casa, o governador Laudo Natel que ouviu as reivindicações do então prefeito em exercício na época, o Sr Rubens Wuo e em 17 de dezembro do mesmo ano, atraves de decreto houve por bem determinar ao Conselho Estadual de Auxílios e Subvenções a concessão urgente da verba de Cr$ 48.898,20 destinada à compra de aparelhamento médico-hospitalar.
  Por força de seu cargo, também nesse encontro, houve a presença do Comandante-Chefe da Casa Militar do Palácio do Governo, Cel. Theseo Darcy Bueno de Toledo, nascido em Salesópolis, que ajudou na liberação da verba a  Santa Casa de Misericórdia Frederico Ozanan

  Os vigários anteriores, padres Geraldo Magela Guimarães Alves e Benedito Rodrigues Cunha, incentivaram muito toda a comunidade paroquial visando o êxito da campanha. D. Paulo Rolim Loureiro, primeiro bispo diocesano de Mogi, juntamente com o vigário Pe. Mário Del Sante, destinaram renda de duas festas paroquiais para as obras. A entidade recebeu verbas de deputados estaduais e federais.